Facilmente poderia eu sentar-me e escrever centenas e milhares de páginas sobre a pessoa de Imi, porque, afinal de contas, usufrui da sua companhia por 20 anos ou mais, dia após dia, e eu tenho certeza absoluta que todo aquele que navega no site do Krav Magá terá material, sem conta, para falar sobre ele. Portanto, armei-me de coragem e ousadia para trazer à baila por escrito uma parte sua, não visível e desconhecida pela maioria das pessoas.
No ano de 1974, depois de 1 (um) ano ou pouco mais de ter ocorrido - e passado o País pela grande tormenta, incluindo à mim de forma particular, vim-nos Imi e eu, sentados e conversando na sua cafeteria referida e a qual costumava freqüentar. Referia-se ele as minhas últimas experiências vividas, e indagando se estas me haviam atingido fisicamente, de alguma maneira, num papo leve e fluído, inopinadamente, endereçou-me uma pergunta que fez transparecer no meu rosto uma grande surpresa:
- Lichtenstein, quem sabe, você poderia tentar algo de novo e diferente de tudo o que você experimentou até hoje?
Automaticamente, fiz que sim com um movimento de cabeça. Imi era um pai, um amigo, um irmão, um professor, e uma grande pessoa e tudo o mais, e nos muitos anos do nosso conhecimento, não me deparara com tal estilo de abordagem. Cravei nele um olhar surpreso, enquanto retirava do bolso de seu casaco um pequeno libreto preto, estendendo-o a mim, piscando o seu olho esquerdo, me fez um sinal para que o escondesse de imediato, que este somente a mim se destinava.
O libreto tratava-se de um livro sobre Zen. Fora a primeira vez que me deparei com este termo. Ao longo dos anos seguintes Imi fez-me voltar consultar este livro ou um outro do mesmo gênero o que muito me ajudou a compreender a relação entre o Zen-Zen Budismo e os exercícios no Krav Magá. Através dos exercícios do Krav Magá pude entender o que o Zen dizia, o que me seria incompreensível de outra maneira. Escrevi sobre isto no meu primeiro livro. Durante os muitos anos subseqüentes dediquei-me incessantemente ao assunto para uma compreensão correta e perfeita do entrosamento existente entre um e outro. Este portal secreto que Imi abrira para mim, levou-me a ter um outro discernimento sobre o Krav Maga e visão do mundo.
Teremos que, primeiramente, entender de onde se iniciaram as coisas. São os grandes mestres:
No ano de 1974, depois de 1 (um) ano ou pouco mais de ter ocorrido - e passado o País pela grande tormenta, incluindo à mim de forma particular, vim-nos Imi e eu, sentados e conversando na sua cafeteria referida e a qual costumava freqüentar. Referia-se ele as minhas últimas experiências vividas, e indagando se estas me haviam atingido fisicamente, de alguma maneira, num papo leve e fluído, inopinadamente, endereçou-me uma pergunta que fez transparecer no meu rosto uma grande surpresa:
- Lichtenstein, quem sabe, você poderia tentar algo de novo e diferente de tudo o que você experimentou até hoje?
Automaticamente, fiz que sim com um movimento de cabeça. Imi era um pai, um amigo, um irmão, um professor, e uma grande pessoa e tudo o mais, e nos muitos anos do nosso conhecimento, não me deparara com tal estilo de abordagem. Cravei nele um olhar surpreso, enquanto retirava do bolso de seu casaco um pequeno libreto preto, estendendo-o a mim, piscando o seu olho esquerdo, me fez um sinal para que o escondesse de imediato, que este somente a mim se destinava.
O libreto tratava-se de um livro sobre Zen. Fora a primeira vez que me deparei com este termo. Ao longo dos anos seguintes Imi fez-me voltar consultar este livro ou um outro do mesmo gênero o que muito me ajudou a compreender a relação entre o Zen-Zen Budismo e os exercícios no Krav Magá. Através dos exercícios do Krav Magá pude entender o que o Zen dizia, o que me seria incompreensível de outra maneira. Escrevi sobre isto no meu primeiro livro. Durante os muitos anos subseqüentes dediquei-me incessantemente ao assunto para uma compreensão correta e perfeita do entrosamento existente entre um e outro. Este portal secreto que Imi abrira para mim, levou-me a ter um outro discernimento sobre o Krav Maga e visão do mundo.
Teremos que, primeiramente, entender de onde se iniciaram as coisas. São os grandes mestres:
1- Gigoro Kano - Criador do Judô
2- Moreihi Weisshiba - Criador do I-ki-dô
3- Tin Fanakushi - criador do Karatê
2- Moreihi Weisshiba - Criador do I-ki-dô
3- Tin Fanakushi - criador do Karatê
Todos eles de fundamento Zen Shinto. Todas as artes marciais cresceram das raízes do Zen Budismo e dos poderosos samurais. Também Imi, se não era fisicamente, do tipo oriental, aproximava-se bastante no seu espírito. Daí a sua grandeza e potencialidade para a construção desta profissão tão exclusiva. O Zen não se faz numa biblioteca pública ou em frente de uma televisão. O Zen é solidificado nas suas profundezas através dos movimentos do Krav Magá. Este, Imi o criou. O Krav Magá é dado compreender e fazer da forma melhor e mais proveitosa somente no arrimo do movimento corporal, flexibilidade, agilidade, velocidade, força. Basta isto para ter as condições de um praticante de Krav Magá. Porém, será isto, realmente assim?
O pequeno libreto que me fora dado por Imi conduziu-me a diversos e distantes lugares. A um mundo diferente que explica o inexplicável. A compreender o incompreensível. Exercícios corporais tornaram-se movimentos vivos, possuidores de uma essência própria. E uma nova interpretação entre o ensinamento Krav Magá e o espírito da época dos samurais ao ser instrutor do Krav Magá há mais de 30 anos. Forneci e habilitei a muitas dezenas de pessoas a serem faixas pretas. E, sempre, na cerimônia de conferimento da faixa preta e do diploma, ofertava também o libreto preto que recebera de Imi. Alguns o perpassavam rotineiramente. Outros, dos mais ousados vinham indagar, interessar-se, saber, aprender a desenvolver-se, e aprender a passar dos movimentos físicos também para as forças espirituais, se aperceber e sentir o mais ínfimo dos movimentos. Como professor, vi-me mais que depressa acorrentado a responsabilidade da abertura desta janela também perante os meus alunos. Pelo menos, perante aqueles que manifestaram seu desejo para tanto. Os mesmos tiveram um lucro a mais, na arte do Krav Magá.
Correto será dizer que Imi desenvolveu e erigiu o Krav Magá sobre o princípio ideológico de articulação dos movimentos físicos somente, mas, não podemos esquecer que, inicialmente introduziu o Krav Magá entre as diversas forças de segurança, em cursos de horário reduzido. De acordo com o preparo específico exigido em tais condições, é difícil transmitir e desenvolver uma arte que se estende por vários anos. Portanto, ainda é válido no sentido de ideologia corporal somente. Mas, será que, na verdade não me detive, por vezes, a perguntar-me, perplexo sobre a veracidade mais profunda - onde está o elo que falta, o qual nos liga, os praticantes do Krav Magá às artes tradicionais do oriente longínquo. Como atingir a esta qualidade com grau de auto domínio que se irradia em todos os setores na vida.
O nosso corpo físico com o qual nascemos e com o qual findaremos o nosso ciclo de vida sobre a face da terra, eis que poderemos fortalecê-lo com treinos estafantes, poderemos aumentar o grau de flexibilidade e leveza do movimento natural que nos concedeu a natureza no momento do nosso nascimento. Todas estas coisas se findam por mais que nos esforcemos. Mas, uma coisa nos é dada de forma ilimitada e irrestrita - a força do espírito - não há nada de mais veloz do que a força do pensamento e a compreensão aguçada e rápida como uma espada em ação.
Penso eu que deveria todo o praticante do Krav Magá adquirir para si toda a agudeza do discernimento e a responsabilidade na transmissão e compreensão das coisas que estão além.
Quando estabeleci a 1a Escola de Krav Magá em Israel e no exterior e o Centro Internacional, nada mais havia frente aos meus olhos senão o desejo de contribuir com os meus conhecimentos e experiência, fruto de décadas com Imi - e a você que navega e entra neste site modesto e encontra um significado e ao olhar mais dedicadamente, terei prazer em responder a qualquer pergunta ou interpelação.
Correto será dizer que Imi desenvolveu e erigiu o Krav Magá sobre o princípio ideológico de articulação dos movimentos físicos somente, mas, não podemos esquecer que, inicialmente introduziu o Krav Magá entre as diversas forças de segurança, em cursos de horário reduzido. De acordo com o preparo específico exigido em tais condições, é difícil transmitir e desenvolver uma arte que se estende por vários anos. Portanto, ainda é válido no sentido de ideologia corporal somente. Mas, será que, na verdade não me detive, por vezes, a perguntar-me, perplexo sobre a veracidade mais profunda - onde está o elo que falta, o qual nos liga, os praticantes do Krav Magá às artes tradicionais do oriente longínquo. Como atingir a esta qualidade com grau de auto domínio que se irradia em todos os setores na vida.
O nosso corpo físico com o qual nascemos e com o qual findaremos o nosso ciclo de vida sobre a face da terra, eis que poderemos fortalecê-lo com treinos estafantes, poderemos aumentar o grau de flexibilidade e leveza do movimento natural que nos concedeu a natureza no momento do nosso nascimento. Todas estas coisas se findam por mais que nos esforcemos. Mas, uma coisa nos é dada de forma ilimitada e irrestrita - a força do espírito - não há nada de mais veloz do que a força do pensamento e a compreensão aguçada e rápida como uma espada em ação.
Penso eu que deveria todo o praticante do Krav Magá adquirir para si toda a agudeza do discernimento e a responsabilidade na transmissão e compreensão das coisas que estão além.
Quando estabeleci a 1a Escola de Krav Magá em Israel e no exterior e o Centro Internacional, nada mais havia frente aos meus olhos senão o desejo de contribuir com os meus conhecimentos e experiência, fruto de décadas com Imi - e a você que navega e entra neste site modesto e encontra um significado e ao olhar mais dedicadamente, terei prazer em responder a qualquer pergunta ou interpelação.
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